Equipe viu meu pet

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Atualizado em: 2025-07-12T01:03:02.205Z

Ter um gato em casa: FIV e FeLV

Ter um gato em casa é uma experiência transformadora. Esses animais conquistam com sua personalidade singular, afeto e companheirismo. No entanto, ao assumir a responsabilidade por um felino, é essencial conhecer as doenças que podem ameaçar sua saúde. Duas das mais preocupantes são a FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) e a FeLV (Leucemia Viral Felina). Ambas são doenças virais que, embora diferentes, afetam o sistema imunológico dos gatos e exigem atenção especial.

Neste artigo, você entenderá o que são essas doenças, como preveni-las, diagnosticá-las e qual é a melhor forma de garantir a qualidade de vida do seu felino, seja ele recém-adotado ou já seu companheiro há anos.


O que é a FIV?

A FIV, conhecida como "Aids Felina", é uma doença causada por um retrovírus semelhante ao HIV humano. Ela compromete o sistema imunológico do gato, tornando-o mais vulnerável a infecções e doenças secundárias.

Transmissão:

  • Principalmente por mordidas profundas durante brigas entre gatos;
  • Mais comum entre machos não castrados e que têm acesso à rua;
  • Não é transmissível para humanos ou outros animais de outras espécies.

Sintomas comuns:

  • Perda de peso;
  • Febres recorrentes;
  • Gengivite e estomatite;
  • Infecções frequentes (pele, olhos, ouvidos);
  • Apatia e baixa imunidade.

A progressão da FIV pode ser lenta, e muitos gatos vivem anos com o vírus sem apresentar sintomas severos. No entanto, o acompanhamento veterinário constante é essencial.


O que é a FeLV?

A FeLV é causada por um retrovírus que também compromete o sistema imunológico, mas com maior potencial de causar linfomas, anemias e infecções secundárias graves.

Transmissão:

  • Contato direto com saliva, secreções nasais, urina e fezes de gatos infectados;
  • Compartilhamento de potes de água e comida;
  • É mais comum entre gatos que vivem juntos ou em colônias;
  • Não é transmissível para humanos ou outras espécies.

Sintomas comuns:

  • Febre persistente;
  • Perda de apetite e peso;
  • Gengivite, infecções respiratórias;
  • Apatia e pelagem opaca;
  • Nódulos linfáticos aumentados;
  • Em estágios avançados: anemias, linfomas e desordens neurológicas.

A FeLV pode evoluir de forma silenciosa, e é por isso que a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais.


Como diagnosticar FIV e FeLV?

O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais específicos, como os testes sorológicos (ELISA ou PCR). É altamente recomendado testar todos os gatos antes da adoção, especialmente se há a intenção de colocá-los em contato com outros gatos.

Quando testar?

  • Antes de adotar um gato;
  • Se o animal apresenta sintomas persistentes;
  • Em casos de exposição a outros gatos infectados;
  • Periodicamente, se o gato tem acesso à rua.

Existe cura?

Atualmente, não há cura definitiva para FIV ou FeLV. O tratamento é paliativo e visa controlar os sintomas e proporcionar qualidade de vida.

Abordagens comuns:

  • Reforço imunológico;
  • Alimentação balanceada e nutritiva;
  • Controle rigoroso de infecções secundárias;
  • Ambientes seguros e sem estresse;
  • Suplementação e medicamentos antivirais em alguns casos.

Com acompanhamento veterinário adequado, muitos gatos positivos têm vida longa e feliz.


Prevenção: a melhor estratégia

A prevenção ainda é a forma mais eficaz de proteger seu gato dessas doenças:

  • Vacina contra FeLV: disponível e recomendada para gatos com risco de exposição;
  • Castração: reduz comportamento territorial e brigas, diminuindo a transmissão;
  • Ambiente seguro: evitar acesso à rua e contato com gatos desconhecidos;
  • Higiene e isolamento: gatos positivos devem ter seus próprios utensílios e evitar contato com gatos saudáveis;
  • Adoção consciente: teste os gatos antes de levá-los para casa, principalmente se já houver outros felinos.

Como a ViuMeuPet pode ajudar?

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Considerações finais

FIV e FeLV são doenças sérias, mas que não impedem um gato de viver com qualidade. Com diagnóstico precoce, prevenção adequada e muito carinho, é possível garantir uma vida plena ao seu companheiro felino.

Seja adotando com responsabilidade ou protegendo seu pet atual, você faz parte dessa corrente do bem. Cuide, previna e compartilhe informação.

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